Pesquisador responsável: Paulo Guilherme Molin
Instituição-sede: Centro de Ciências da Natureza da Universidade Federal de São Carlos (CCN-UFSCar)
Processo FAPESP: 2021/11940-0
O CCD-EMA tem como meta elaborar estratégias de restauração da vegetação nativa do Bioma Mata Atlântica (Estratégia Mata Atlântica - EMA), por meio da elaboração de planos estratégicos como o Desafio de Bonn, o Pacto pela Restauração da Mata Atlântica, o Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa (Planaveg), o Programa de Regularização Ambiental e o Plano de Ação Climática do Estado de São Paulo – "Net Zero 2050", que atende às campanhas da Organização das Nações Unidas (ONU) Race to Zero e Race to Resilience. O Net Zero 2050 paulista é uma demanda de interesse direto da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) de SP.
As pesquisas estão orientadas a três grandes desafios:
• Restauração via mecanismos de comando e controle;
• Compromissos voluntários incentivados, em benefício de Unidades de Conservação e remanescentes de
vegetação nativa;
• Estabelecimento de custos de implementação e possíveis linhas de financiamento.
A metodologia envolve o desenvolvimento de modelos geoespaciais e temporais analíticos e preditivos, com uso de determinantes espaciais, biofísicos e socioeconômicos, também em um contexto de mudanças climáticas, e a geração de dados primários alinhados às necessidades de informação dos atores envolvidos (gestores públicos, sociedade civil, investidores, produtores rurais, órgãos de regulação e monitoramento, entre outros).
Instituições parceiras:
• Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)
• Universidade de São Paulo (USP)
• Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe)
16/09/2025
Estudo identifica 167 espécies nativas da Mata Atlântica com aplicação bioeconômica: 58% na área médica, 12% em cosméticos e 5% no setor alimentício; 78 espécies (46,7%) têm patentes registradas em 61 países, apenas 8% delas no Brasil
20/05/2024
Ausência de método para classificar estágios da floresta em resolução vigente dá margem para supressão de áreas que prestam importantes serviços ecossistêmicos. Segundo os autores, alterações propostas tornariam medições mais acuradas e eliminariam etapa custosa para proprietários e pouco efetiva